A teoria Tectônica de placas é a teoria da geologia que descreve
os movimentos de grande escala que ocorrem na litosfera terrestre.
Nela a parte mais exterior da Terra está composta de duas camadas:
a litosfera, que inclui a crosta e a zona solidificada na parte mais externa do
manto, e a astenosfera, que inclui a parte mais interior e viscosa do manto. Em
uma escala de tempo de milhões de anos, o manto parece comportar-se como um
líquido superaquecido, mas em resposta a forças repentinas, como os terremotos,
comporta-se como um sólido rígido. A litosfera encontra-se fragmentada em
várias placas tectônicas e estas se deslocam sobre a astenosfera. Essas
movimentações ocorrem por que a Litosfera, leve e fria, praticamente “flutua”
sobre o material mais quente e denso, parcialmente fundido, existente no topo
da Astenosfera. É nessa parte viscosa, dos primeiros 200 km da Astenosfera, que
são geradas as correntes de convecção, supostamente o mecanismo que proporciona
a movimentação das placas tectônicas. As placas deslizam ou colidem uma contra
as outras a uma velocidade variável de 1 a 10 cm por ano. Nas regiões onde elas
se chocam ou se atritam, aumentam a deformação nas rochas e, de tempos em
tempos nesses pontos, ocorrem os grandes terremotos.
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