A ideia da deriva
continental foi
proposta pela primeira vez pelo cientista e meteorologista Alfred Wegener em 1912. Ele afrirmava que há
aproximadamente 200 milhoes de anos, não existia separação entre os
continentes, havendo uma única massa continental, denominada Pangeia.
Muito tempo antes de
Wegener, outros cientistas notaram este fato. A ideia da deriva continental
surgiu pela primeira vez no final do século
XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham
Ortelius. Ele sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão
teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente
imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes.
Outro geógrafo, Antônio
Snider-Pellegrini, utilizou
o mesmo método de Ortelius para desenhar o seu mapa com os continentes
encaixados em 1858. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além
da consideração geométrica, a ideia foi novamente esquecida.
A similaridade entre os fósseis encontrados
em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas,
levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os
continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que recebeu o
nome de Pangeia.
A hipótese da deriva
continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria
da tectônica
de placas, ou, placas tectônicas. Este
artigo trata do desenvolvimento da teoria da deriva continental antes de 1950.
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