Alves, Fellipe, Pietra Mendes, Thamara e Victor Fraga

12 de mai. de 2014

Referências Bibliográficas

Durante o trabalho, usamos várias fontes de pesquisa para o melhor entendimento da matérias feição dos posts. Tiramos as informações de cada assunto específico de um ou mais sites. Cada assunto está organizado abaixo com suas devidas fontes.
  • Escala Geológica do Tempo
  • Teoria da Deriva Continental
  • Teoria da Tectônica de Placas
  • Estrutura Interna da Terra
  • Origem dos Terremotos no Chile, Japão e Califórnia
  • Origem do Vulcanismo na Islândia e Hawaii
  • Origem dos Tsunamis
  • Formação das Rochas Magmáticas, Metamórficas e Sedimentares
  • Origem das Cadeias de Montanhas dos Andes e Himalaia
  • Origem das Fossas Abissais

Escala Geológica do Tempo

A Escala de tempo Geológico é uma linha do tempo que se baseia nos grandes eventos geológicos da história do planeta Terra, desde o início até o presente. Ela é dividida, basicamente, em: éons, eras, períodos, épocas e idades.

As maiores divisões são os Éons. São considerados 3 Éons:
·       Arcaico (que significa antigo) – Dá-se o aparecimento da vida. No entanto, os seres vivos são ainda pequenas células muito simples, procarióticas.
·        Proterozóico (= vida escondida) – Os seres vivos tornam-se um pouco mais complexos. Aparecem as primeiras células eucarióticas (isto é, com um núcleo bem definido) e os primeiros seres pluricelulares, mas ainda muito simples.
·     Fanerozóico (= vida visível) – A vida evolui significativamente. Os seres vivos tornam-se cada vez mais complexos até aquilo que são hoje.
O Fanerozóico divide-se em 3 eras, que (estas sim) tens de conhecer muito bem:
·        Paleozóico (paleo= antigo + zóico=vida)
·        Mesozóico (meso=meio + zóico)
·        Cenozóico (cenos=novo + zóico)
Cada uma das eras subdivide-se ainda em períodos e cada período ainda pode ser subdividido em épocas.
O período de tempo que antecede o Paleozóico denomina-se de Pré-Câmbrico, pois o Câmbrico é o primeiro período da era Paleozóica. O termo Pré-Câmbrico designa tudo o que está para trás.
Principais marcos de cada era
Curiosidade: se transformássemos os 4,6 mil milhões de anos da História da Terra num ano só, verificaríamos que o Fanerozóico só teria começado em meados de Novembro, e o ser humano só teria aparecido nos últimos segundos do último dia de Dezembro.

Teoria da Deriva Continental

A ideia da deriva continental foi proposta pela primeira vez pelo cientista e meteorologista Alfred Wegener em 1912. Ele afrirmava que há aproximadamente 200 milhoes de anos, não existia separação entre os continentes, havendo uma única massa continental, denominada Pangeia.
Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A ideia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius. Ele sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes.
Outro geógrafo, Antônio Snider-Pellegrini, utilizou o mesmo método de Ortelius para desenhar o seu mapa com os continentes encaixados em 1858. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a ideia foi novamente esquecida.
A similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que recebeu o nome de Pangeia.
A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas, ou, placas tectônicas. Este artigo trata do desenvolvimento da teoria da deriva continental antes de 1950.

Teoria da Tectônica de Placas

A teoria Tectônica de placas é a teoria da geologia que descreve os movimentos de grande escala que ocorrem na litosfera terrestre.
Nela a parte mais exterior da Terra está composta de duas camadas: a litosfera, que inclui a crosta e a zona solidificada na parte mais externa do manto, e a astenosfera, que inclui a parte mais interior e viscosa do manto. Em uma escala de tempo de milhões de anos, o manto parece comportar-se como um líquido superaquecido, mas em resposta a forças repentinas, como os terremotos, comporta-se como um sólido rígido. A litosfera encontra-se fragmentada em várias placas tectônicas e estas se deslocam sobre a astenosfera. Essas movimentações ocorrem por que a Litosfera, leve e fria, praticamente “flutua” sobre o material mais quente e denso, parcialmente fundido, existente no topo da Astenosfera. É nessa parte viscosa, dos primeiros 200 km da Astenosfera, que são geradas as correntes de convecção, supostamente o mecanismo que proporciona a movimentação das placas tectônicas. As placas deslizam ou colidem uma contra as outras a uma velocidade variável de 1 a 10 cm por ano. Nas regiões onde elas se chocam ou se atritam, aumentam a deformação nas rochas e, de tempos em tempos nesses pontos, ocorrem os grandes terremotos.
Esta teoria surgiu a partir da observação de dois fenômenos geológicos diferentes: a deriva continental, e a expansão dos fundos oceânicos. No final dos anos 60 foi desenvolvida a teoria por Robert Palmer e Donald Mackenzie.

Estrutura Interna da Terra

O interior da Terra possui três principais camadas: a Crosta, uma fina casca que envolve todo o planeta, o Manto e o Núcleo que se subdivide em "núcleo externo" e "núcleo interno". Essas camadas foram descobertas pela análise da refração e da reflexão de ondas sísmicas.

  • Crosta
A camada mais externa e delgada da Terra é chamada Crosta, cuja espessura média varia de 7 a 35 km ao longo de uma seção cortando áreas continental e oceânica. A Crosta pode ser subdividida em: Crosta Continental: Menos densa e mais antiga e complexa, apresenta uma camada superior formada por rochas graníticas e uma inferior de rochas basálticas,e também pela Crosta Oceânica: mais densa que a crosta continental e mais jovem, sendo que normalmente é formada por uma camada homogênea de rochas basálticas.
  • Manto
A mais volumosa porção de todas as camadas internas é o Manto. Divide-se em Manto Superior e Manto Inferior. Fica logo abaixo da Crosta e vai até quase a metade do raio da Terra. O Manto é grosseiramente homogêneo, formado por rochas ultra-básicas e oferece as melhores condições para a propagação de ondas sísmicas recebendo o nome de "janela telessísmica".Em 1965 a 1970,geólogos e geofísicos começaram a pesquisar as primeiras centenas de quilômetros abaixo da superfície terrestre como parte do Projeto Internacional do Manto Superior. Descobriram sobre a Litosfera e a Astenosfera. Litosfera: é uma placa com cerca de 70 km de espessura que suporta os continentes e áreas oceânicas. Ela é a responsável pelos processos da Tectônica de Placas e pela ocorrência dos terremotos. Astenosfera é uma região chamada de zona de fraqueza ou de baixa velocidade porque sua velocidade de propagação das ondas é baixíssima. O limite entre a Crosta e o Manto foi descoberto pelo sismólogo Andrija Mohorovicic, em 1909 e é chamado de Descontinuidade de Mohorovicic, ou Moho, ou apenas M.
  • Núcleo
Embora que sua distância da superfície terrestre seja grande, o Núcleo não escapa das investigações sismológicas. Sua descoberta foi sugerida pela primeira vez, em 1906, pelo sismólogo R.D. Oldham. O núcleo possui aproximadamente, a 1/3 da massa da Terra e contém principalmente elementos metálicos (ferro e níquel). Em 1936 um sismólogo descobriu o contacto entre o Núcleo Interno e o Núcleo Externo. O núcleo externo possui propriedades parecidas com os líquidos, o que faz impedir a propagação das ondas. O núcleo Interno é sólido e nele se propagam tanto as ondas P como as S.

Origem dos Terremotos no Chile, Japão e Califórnia

Quando duas placas tectônicas ou mais se chocam ou se raspam, elas geram um acúmulo de pressão que provoca um movimento brusco. Esse movimento fará vibrar tudo o que existe ao redor do ponto de atrito, o epicentro. Quando isto ocorre, eles liberam energia e, enquanto esta energia não consegue soerguer à terra, ela se propaga como ondas sísmicas e ocorrem tremores. 


O hipocentro, que é o local onde ocorre o choque entre as placas tectônicas e há a liberação de energia. E o epicentro, que é o local da superfície para o qual a energia consegue ser extravasada, onde se sentem os efeitos do terremoto.


O Chile, o Japão e a Califórnia possuem maior incidência de terremotos porque são países que se localizam nas bordas das placas tectônicas. Estes países localizados nas bordas das placas tectônicas também costumam ter os terremotos de maiores magnitudes.

11 de mai. de 2014

Origem do Vulcanismo na Islândia e Hawaí

Sabemos que a litosfera é constituída por uma série de grandes placas que se movimentam interagindo entre si sobre o manto da Terra.
Quando uma placa se move em direção a outra, pode ser forçada a 'mergulhar' sob essa. Esse processo de subducção pode originar fossas, ilhas vulcânicas e intensas atividades sísmicas. Foi esse processo que originou as ilhas da Islândia e Havaí.
O magma superaquecido ascende por convecção térmica, das zonas mais profundas e rompe a camada superficial em determinados pontos do manto terrestre, nos quais existe intenso vulcanismo.
A origem do vulcanismo nessas regiões se deve as fraturas ou fissuras na crosta terrestre que permitem que o magma, sob condições altíssimas de calor e pressão, chegue à superfície da terra, emitindo fumaça, cinza e lavas. Além disso, as duas regiões se situam em áreas em que há encontro de placas.


Origem dos Tsunamis

Tsunamis são mais comumente gerados por terremotos submarinos em regiões marinhas e costeiras. A onda, nascida do choque sísmico de cima para baixo da massa oceânica, tem várias centenas de metros de espessura e ganha energia toda vez que bate contra o solo submarino.

Principais tsunamis são produzidos por grande (maior que 7 na escala Richer ) , foco raso ( < 30 km de profundidade na terra ) terremotos associados ao movimento das placas oceânicas e continentais. Eles freqüentemente ocorrem no Pacífico e Índico, onde as placas oceânicas densas deslizam sob as placas continentais mais leves. Quando estas placas de fracturar que proporcionam um movimento vertical do fundo do mar , que permite uma transferência rápida e eficiente de energia a partir da terra sólidos para o mar.

Quando um forte terremoto (magnitude 9,3) atingiu a região costeira da Indonésia em 2004 , o movimento do fundo do mar produziu um tsunami de mais de 30 metros (100 pés) ao longo do litoral adjacente matando mais de 240.000 pessoas. A partir desta fonte do tsunami irradiava para fora e para dentro de 2 horas tinha reivindicado 58.000 vidas na Tailândia , Sri Lanka e Índia.

Tsunamis frequentes, se logalizam perto de áreas com atividades sismicas


Formação das Rochas Magmáticas, Metamórficas e Sedimentares

O ciclo das rochas se refere as possibilidades de formação e transformação de um tipo de rocha em outro. As rochas se modificam com o tempo, num processo ininterrupto, com o movimento a crosta, com o vulcanismo, a erosão, etc.


  • Rochas Magmáticas
Se formaram lentamente quando o magma se resfriou e se solidificou, ou seja, são originadas a partir da consolidação do magma.


Texturas das rochas magmáticas


Os magmas encontram-se na crosta terrestre a diferentes profundidades, em câmaras ou bolsas magmáticas, a diferentes temperaturas de fusão as quais dependem da composição química do magma, da pressão a que está sujeito e da temperatura da rocha confinante.

Estas rochas resultam do arrefecimento do magma.
Podem ser:
  • Intrusivas ou plutônicas – se formam lentamente no interior da crosta. O granito é um exemplo, possuindo cristais bem visíveis. Esta rocha é constituída por cristas grandes.
  • Extrusivas ou vulcânicas – formam-se na superfície do planeta e o seu arrefecimento é rápido. Uma destas rochas é o basalto, este apresenta uma cor escura, é compacto e muito duro
  • Rochas sedimentares
A sedimentação é o processo quando as rochas perdem a coesão, seus sedimentos são transportados por agentes como o vento, a chuva e a gravidade e se depositam em outro ambiente. Esses detritos são consolidados por meio de cimentação natural, reações químicas num processo conhecido como diagênese que transforma inconsolidados em rocha sedimentar.

As rochas sedimentares se formam com três processos principais:
  • Pela deposição (sedimentação) das partículas originadas pela erosão de outras rochas, as chamadas rochas sedimentares clásticas, um exemplo é o arenito;
  • Pela precipitação de substâncias em solução, as rochas formadas por este processo são chamadas rochas sedimentares químicas, um exemplo delas são as estalagmites de cavernas;
  • Pela deposição dos materiais de origem biogénica (de materiais produzidos pelos seres vivos, quer de origem química ou detrítica), as chamadas rochas sedimentares orgânicas, como o carvão mineral
Processos sedimentares
Ambientes sedimentares mais comuns
Elas correspondem a 80% da área dos continentes e é nelas que foi encontrada a maior parte do material fóssil.
A estratificação é quando ocorre a formação de camadas paralelas e horizontais, pela deposição contínua de partículas onde as mais novas ficam sobre as mais antigas 


  • Rochas metamórficas
Se formam a partir do processo de metamorfismos, transformações sofridas por qualquer outra rocha, quando submetida a novas condições de temperatura e pressão. No novo ambiente os minerais se modificam e consequentemente originam outros minerais.


As rochas metamórficas têm:
  • Estrutura gnassica: A maior parte dos minerais quase sempre não são visíveis a olho nu. Os minerais organizam-se em faixas paralelas, alterando os minerais claros e escuros os quais não se destacam facilmente.
  • Estrutura xistosa: A maior parte dos minerais são invisíveis a olho nu. Existem faixas paralelas dos minerais. 
Os cristais se alinham, dando uma nova característica de orientação de camadas:

O gnaisse, suas deformações atestam as altas pressões a que seus cristais foram submetidos

Origem das Cadeias de Montanhas dos Andes e Himalaia

 A crosta terrestre é toda recortada em placas tectônicas que estão em constante movimento. Quando duas placas se chocam ocorrem terremotos, vulcões e formação de montanhas. Sempre que se encontram, vindas de sentidos opostos, a menos densa, afunda sob a mais densa, fazendo com que esta se dobre ocasionando tais fenômenos. E é isso que ocorreu para a formação das  cadeias de montanhas, tendo levado milhões de anos para tornarem-se como as conhecemos hoje.

O Himalaia situa-se no continente Asiático. Possuí a montanha mais elevada do mundo, o Monte Everest, com cerca de 8.850 m de altitude
A formação do Himalaia ocorreu, no encontro da placa indiana, que era unida à África, com a placa euro-asiática. No topo da cadeia são encontrados fósseis de animais marinhos, mostrando assim que ela já esteve no fundo do mar.

A Cordilheira dos Andes situa-se no ocidente da América do Sul, sendo a maior cadeia de montanhas do mundo, possuindo cerca de oito mil quilômetros de extensão 
Já a Cordilheira dos Andes, surgiu do choque das placas sul-americana e a de Nazca, e esta última, por ser mais densa, penetrou por baixo. Ao contrário do que se pensava, foi reformulado que a cordilheira dos Andes surgiu abruptamente, e não lenta e gradualmente.